Sou filho abandonado, com idade de 11 anos, sai de casa, da
fazenda Santa Bárbara município de Brejões vizinho a fazenda Canal do Ouro. Criado pela
avó paterna, era tão difícil a vida que íamos trabalhar na roça, eu, minha avô,
minha tia e meu tio. Levávamos um litro de farinha, sal, pimenta e um ovo.
Todos iam para a lida, e na hora da refeição, cozinhávamos esse ovo na água e dividíamos em quatro partes, um pedaço para cada um. Nesse momento, minha avó dizia para agradecer a Deus, pois que era o que tínhamos. Isso quando não comíamos, mandioca de manhã, a tarde e a noite com pimenta passarinho. Não tenho vergonha de contar uma historia verídica, das que aconteceram comigo. Não nasci em berço de ouro nem nunca tive berço de ouro, mau sei assinar meu nome, mas eu acredito em orixá.
Todos iam para a lida, e na hora da refeição, cozinhávamos esse ovo na água e dividíamos em quatro partes, um pedaço para cada um. Nesse momento, minha avó dizia para agradecer a Deus, pois que era o que tínhamos. Isso quando não comíamos, mandioca de manhã, a tarde e a noite com pimenta passarinho. Não tenho vergonha de contar uma historia verídica, das que aconteceram comigo. Não nasci em berço de ouro nem nunca tive berço de ouro, mau sei assinar meu nome, mas eu acredito em orixá.
Já dormi na rua, já comi e bebi de favor, já fui ignorado
pela sociedade e excluído da minha família, já tive epilepsia, foi aí que tudo
começou, a INICIAÇÃO.
Chegando lá, fui muito bem tratado, mas, não pude ficar, pois já existia muita gente. Fui morar em um lugar de nome Milagres, onde foi sofrimento maior …Historia que eu não quero relembrar.
Voltei para Santa Inês, morando de favor na casa de Dona Morena, na pensão. Lá, me arrumaram um trabalho de gari na prefeitura. Fiquei só um mês por que fizeram fuxico. Fui trabalhar então no mercado municipal, não deu certo e eu achei que fazer vida era melhor, aluguei um quarto e fui fazer vida na rua do Triunfo. Passei a ser crente, Igreja Lírio do Vale, me batizei, me desviei e fui apanhar café na fazenda Palestina no município de Cravolândia, foi quando apareceu um senhor com nome seu José que me levou na Lagoa do Morro, uma cidadezinha perto, para eu pudesse trabalhar de destocar manga, plantar capim, raspar mandioca, fazer farinha e catar café do chão. Comia um ovo cozido e dizia que estava bom, acordava às 05:00 da manhã e voltava às 18:00 hs. Nesse momento sofrido da minha vida, eu conheci uma Mãe de Santo e um Pai de Santo de Umbanda (in memoriam) com os nomes Dona Cotinha e seu Francisco, que me falaram que eu procurasse fazer meu santo, pois o meu problema era santo.
Fui morar na casa do Pai de Santo Agnelo, que é feito de "Tempo Zará", Nação Angola, onde não deu certo. Daí, fui levado para Nazaré das Farinhas por uma mãe de
Santo de Umbanda, que morava no entroncamento de Jaguaquara, conhecida por
Maria da Invenção, Axé. Chegando lá, fomos ao terreiro de outra mãe de santo, do
Candomblé, conhecida por Maria da Anunciação, que já me recebeu dizendo simplesmente... Chegou quem estava faltando!
Meu barco de Yaô, já estava recolhido há um mês, só esperando a
minha chegada. Maria da Invenção perguntou por quanto ficava a minha feitura, e
ela, Maria da Anunciação, também era conhecida como Mariinha do Apaga Fogo ou
Mariinha Cabeça de Boi. Falou que não cobrava para fazer santo, pois, agente não
cobra para nascer em para morrer. Axé ôooo...
Maria da Invenção tinha muitas casas de aluguel e levou R$
5,00 ( cinco cruzeiros) que a mãe de
Santo mandou comprar uma esteira e um galo. Tudo isso na rua do Cajueiro, nº
17, vizinho a rua da Catiara, em Nazaré das Farinhas, que minha mãe pequena morava na mesma rua do cajueiro, Dona Ester D'ogum, que era filha de Santo de Rufino do Beirú em Salvador, Bahia.
Assim, fui comprar o que ela me pediu, e chegando da
rua, destranquei a porta e fui colocar o galo e a esteira onde ela mandou, lá
mesmo eu caí. Mas, como eu tinha crises de epilepsia e convulsões, inclusive
tomava remédios controlados como
Tegretol e Gardenal, achava que todas a quedas que eram ocasionadas pela doença. Nesse caso me enganei, não era. Era Obolonam... A mãe de Santo me
recolheu, fiquei 30 dias de preceito, entrei em 17 junho e saí em 17 de julho
de 1974.
Fiquei 3 meses de Quelê. Na tirada do Quelê, houve um toque,
onde bolaram um barco de 4 pessoas. Fui ser Jibonã (criar meus primeiros irmãos de
santo).
Quando voltei, levei dinheiro e paguei Nita, que batia de
manhã, a tarde e noite na minha porta. Lá percebi que Jaguaquara
não tinha mais brilho para mim, botei os meu pertences numa caixa e vim para
casa de dona Loura, bairro Guarani, aqui em Conquista. não deu certo!
Tinha uma filha de Santo d’ Oxum que me deu uma joia para eu guardar e falou que eu roubei. Quando sai da delegacia, não pude mais nem entrar na casa para buscar as minhas coisas, esta mulher me perseguiu tanto com a policia que eu desacreditei de Santo e de Axé, e o que eu consegui pegar , foi o que a justiça liberou, arrumei a mudança com um grande amigo Zerenildo (que já está no Orum), filho do Zé do óculos, fui morar na casa de dona Dejanira Silva Cardoso, avenida Brasília 150, bairro Patagônia, onde começou nova provação.
Fui a casa de um pai de Santo em Jequié, conhecido como Zelito Preto da Boca de Corte, homem este que me recolheu na casa dele, mas queria fazer minha cabeça novamente, Logun Edé não deixou, disse que eu já era feito, que Santo só se faz uma vez e cabeça de Abicum não se raspa. Ele havia dito aos quatro cantos que eu não era feito, ele e o Babalorixá dele, Sr. Jubeval, conhecido como pai Val da Valéria, que denegriu minha imagem e meu nome em Vitória da Conquista, dizendo que eu era Abian.
Novamente perdi meus filhos de Santo e ainda perdi a amizade
de dona Deja.
O engraçado é que com todo este sofrimento, da delegacia para o fórum e para os infernos, a única filha de santo que me acompanhou foi
dona Maria Amansia de Jesus Chaves (mãe lubaji) que era mãe Pequena do Axé (já foi para Orum) foi minha testemunha, minha amiga, foi tudo, me deu abrigo. Foi conhecida como
mãe Nena, mora na segunda travessa do Cruzeiro, ela e o marido seu Melquides
Joaquim Chaves (também no Orum). Neste mesmo bairro, na mesma rua vendi
guarda-roupa, vendi fogão, sofá, mesa, fiquei sem comer e falei: “ que orixá é
esse que tenho, que permite que eu passe por isso?”
Com tudo isso ainda havia o problema do processo judicial e
as perseguições da policia. Eu não tinha nem água em casa, foi quando meu caboclo desceu
e disse que um homem ia aparecer, que ia trazer um filho doente para tratar e que não ia ter dinheiro para pagar, o pagamento seria um terreno para construir o Axé. Eu ri e disse: Construir com o quê? Dia seguinte, o homem retornou com o filho, trouxe, eu cuidei, ficou são, depois me levou até o bairro Miro Cairo (antigo bairro Zabelê), quando vi o terreno, no ermo, xinguei muito. Mas o caboclo me pegou e disse: O Axé vai ser aqui!
Para conhecer o terreno onde seria construído o meu Axé, vim de carroça e voltei de carroça, haja sofrimento.
Para conhecer o terreno onde seria construído o meu Axé, vim de carroça e voltei de carroça, haja sofrimento.
Voltando para casa com Derisvaldo, que já morava comigo, eis
que aparece o homem de paletó, que era Doutor Pinto, José Pinto Souza Filho,
advogado, que cuidou do meu processo.
Foi meu amigo, como é até hoje. Me levou para Itororó no
mesmo dia, dizendo que era para eu sair, pois a policia estava atrás de mim.
Assim que chegamos em Itapetinga, na rodoviária, ele me mandou tomar um café ou
uma água e disse que era brincadeira a história da polícia, levei um grande
susto, passei mal, mas depois ele me disse que era para eu fazer um trabalho e ganhar
dinheiro. Chegando em Itororó, ele disse que era para eu fazer uns ebó para ele,
ate aí tudo bem, mas ele acabou me apresentando a uns fazendeiros ricos, e
outros trabalhos foram aparecendo. "Mas era ele quem dava o preço".
Certa feita, eu estava eu jogando, quando doutor Pinto
entrou deu o preço e a doutor Cornélio, o cliente, que me deu um cheque, CR$
5.000,00 ( cinco mil cruzeiros) e eu fui no dia seguinte para Iguaí, sacar o
cheque. A moça do banco olhava pra mim e olhava para o cheque, como quem não estivesse acreditando… Eu trouxe tanto dinheiro enrolado numa borracha que
levei um susto. De volta a Itororó, concluí o trabalho e o senhor Cornélio
mandou que me levassem para casa, em Conquista, onde seu Valmir e Derisvaldo já
estavam cavando os alicerces no terreno, construindo a casa. Nós íamos e
vinhamos, 18 km, a pé para construir a casa.
Terminei a construção da casa e comecei a construir o
terreiro, bem nos fundos da casa, tudo de bloco de barro.
A perseguição continuava, veio mãe Tonha confirmada, raspei
Irani de Oxossi, raspei Louro de Oxoguiã, Helena de Ogum e aí foi feito o barco
Rosa de Nanã, Liliam de Yemanjá, Janaina de Oxossi, dona Islene de Yemanjá e
Maria de Ogum… Fiz Maria Olinda de Logun Edé, José Roberto de Ogum e Zé de Xangô,
que trouxeram um Pai de Santo chamado Paulo de Ossain Gikalossá, que foi a desgraça na minha
vida.
Bagunçou o axé,
colocou os filhos de santo contra mim, aí sai Louro e sai Olinda que vão para
Jequié para casa de pai Gilson, começando uma etapa de fofoca e confusão na
minha casa. Diziam que minha casa ia acabar, só iam ficar eu e Tonha.
Vou para São Paulo em 1995, conheço um Pai de Santo por nome
de Zé Carlos do bode. Cheguei lá neste candomblé, muito desgostoso da vida, era
um Olubajé (festa de Omolú) em pleno domingo, teve o candomblé chamaram o meu
santo e Oxóssi deu a minha cabeça a ele. Com 1 ano eu deveria voltar e eu não
sabia, aí com nove meses eu fui para São Paulo, chegando lá eu procurei o
homem e ele disse eu tinha que fazer
obrigação de novo, contou a minha vida toda. "Eu chorei". O dinheiro que eu tinha
no bolso, uma nota de RS$10,00 (dez reais), ele pediu para ele. Para eu pegar o
metrô de volta, ele me deu o mute de 10 (um bilhete que tem 10 passagens) me
fez 4 ebós no mesmo dia e disse para eu repetir 3 vezes: “ eu não sou negativo, eu sou positivo”. Me
deu sabão da costa e bucha para eu tomar banho, me deu comida, quando eu
cheguei onde eu estava hospedado, tinham 10 clientes a minha espera.
Joguei, fiz ebó e ganhei muito dinheiro. Fiz obrigação de 14
e 21 com Zé Carlos do bode em 1996, ganhei 25 mil, trouxe um carro e meus Ibás,
meus vasos sagrados, aí eu vim conhecer a força do Orixá. Este senhor era tão
meu amigo que dizia que eu era a menina dos olhos dele.
Aí saiu uma filha de santo minha foi brincar com meu pai de santo (sexo), levou fofoca, intriga, mentira e disse que aprendeu Axé lá, mas eu tive um pai de Santo, um amigo e um irmão, coisas que poucos conhecem. Ele disse para mim que ninguém tirava o que ele sentia por mim, que ele era meu filho, meu pai, meu irmão, minha família, que amizade não se conseguia com fofoca, confusão, nem conversa.
Hoje eu entendo o que meu pai passava, aí “Iku” veio e levou
ele (hoje no Orum).
"Ele me disse que quando eu me sentisse só, que eu me lembrasse da galinha de angola, que nunca anda só, sempre canta chamando companhia".
"Ele me disse que quando eu me sentisse só, que eu me lembrasse da galinha de angola, que nunca anda só, sempre canta chamando companhia".
Três anos depois…em 1999 eu fui no terreiro D’ Oxumaré na
Bahia, jogar, lavar minha cabeça, e foi uma nova derrota de minha vida, pois, lá não conhecia nada do meu santo. Me veio doença, veio a "Iku" de nove filhos de Santo dentro de casa, perdi três rodas de baianas e quando fui perguntar ao Babalorixá, ele disse: É assim mesmo, tenha paciência. Aí senti falta do senhor José Carlos Fagundes dos Santos, que ele dizia: para tudo existe um Ebó Afin Keru Adá. Então em me senti um peixe fora d'agua no Axé. Fiquei 14 anos, nem somei nem dividi, porque quando fui, já fui com endereço próprio, nome próprio e com meus 21 no chão. Então, casa grande é só Status, antes a do meu Pai de Santo que era numa descida que dava num buraco, porém, tinha resposta para tudo.
Me veio também, a perda do marido numa lagoa enfrente a minha casa. Uma semana antes nós tínhamos ido a uma festa de Ogum e os Orixás disseram lá, que estava tudo bem. Começou uma nova etapa de problemas em minha vida. Cheguei até ouvir do povo da casa.. o que eu estava fazendo lá, já que não estava dando certo?. Descobri, que os mentores da casa, era de mal com meu babalorixá. Novamente muita doença, insônia terrível, medo de ir a rua, medo das pessoas, medo de tudo, foi quando procurei o dirigente da casa para fazer um jogo para saber o que é que eu tinha. Ele jogou e disse que era para eu preparar um sucessor para meu terreiro. Mas, mesmo assim eu continuei lá com a confiando. Tomei Bori, ele veio três vezes no meu Axé, mais aí, começaram as desavenças... Muita, muita, muita, doença, falta de ética e descuido dos filhos da casa com os chegantes. Somos como móveis usados... Não temos valor.
Então eu vi que minha religião não era essa, não foram humanos comigo. Prega-se tanta igualdade e ao mesmo tempo vemos tanta desigualdade. Se meu pai de Santo estivesse vivo, ele teria vindo de São Paulo, nem que fosse a pé, para cuidar de mim.
Resolvi trazer um senhor por nome José Tadeu (Pai Lucas - SP) para me iniciar de Ifá, mais uma vez fui ludibriado, de Ifá nada entendia. Procurei um Babalaô que me iniciou de Ifá e trocou meu Odu de nascimento e eu acreditei neste senhor cegamente. Mais uma vez cheguei a conclusão que religião só muda nome, título ou origem, é tudo igual. "Morrem os afilhados, acabam os compadres". Neste momento entendi que quando se perde seu Pai de Santo, perde tudo na vida, perde sua mair referência. Fundei um grupo "Os filhos de Orunmila Ifá" fiz muita amizade e também inimizade, mas, colhi muitos filhos para este grupo.
Chegou até minha casa Pai Cláudio com sua família, logo depois fui a São Paulo botar os 30 anos dele de "Xangô". Chegando lá fui a Zona Leste fazer um jogo com Ogum Dji, trouxe ele até minha casa, ele disse que tudo meu estava em Sobô ou Ibi e me levou de volta para São Paulo, onde passei pelo Xexelabá. Fiz Itelodú, assim tomando nome de Baba Ifá Tolú "O filho do grande rei". Hoje esta tudo em Irê. Axé Ôoooo
Hoje a casa segue, no ritmo de Ketu Fon, como meu Pai Zé Carlos ensinou. O que passou, passou... Ofé Bobô Cota Jiré "Viva sua vida que vou viver a minha". Pois tudo se vence, com calma, com tranquilidade, nada derruba a árvore que é bem plantada. Fogo não vence água e EU sou filho das águas... Meu pai de Santo dizia, tendo fé em Orixá, os ferros batiam e as pedras dançavam. É só acreditar!
Meus agradecimentos, em primeiro lugar á Antonio Carlos Souza e Silva, Sandra Kuzuki, Pai Cláudio, Mãe Ana, meu filho Rogê, Eké de telma e família, a meu filho Agnaldo Rufino dos Santos que tanto contribuiu para eu ser iniciado em Ifá, a meu Jibonã João, Daniel, Ifá kemim.
Meu Arabá (meu avô) Oluwô Ogum Dji e todos que contribuíram para que eu ser o que sou hoje.
ÈJÌOGBÈ
Ese kìn-ín-ní
Iró gorí igi iró pin
Òtitó korò ojú òrun àjàlé
Èlàgbógi níse Olúwo ìsálórun
A difá fún Oòduà atèwònró nífè, tí Olódùmarè rán wá tún ilé ayé se.
Me veio também, a perda do marido numa lagoa enfrente a minha casa. Uma semana antes nós tínhamos ido a uma festa de Ogum e os Orixás disseram lá, que estava tudo bem. Começou uma nova etapa de problemas em minha vida. Cheguei até ouvir do povo da casa.. o que eu estava fazendo lá, já que não estava dando certo?. Descobri, que os mentores da casa, era de mal com meu babalorixá. Novamente muita doença, insônia terrível, medo de ir a rua, medo das pessoas, medo de tudo, foi quando procurei o dirigente da casa para fazer um jogo para saber o que é que eu tinha. Ele jogou e disse que era para eu preparar um sucessor para meu terreiro. Mas, mesmo assim eu continuei lá com a confiando. Tomei Bori, ele veio três vezes no meu Axé, mais aí, começaram as desavenças... Muita, muita, muita, doença, falta de ética e descuido dos filhos da casa com os chegantes. Somos como móveis usados... Não temos valor.
Então eu vi que minha religião não era essa, não foram humanos comigo. Prega-se tanta igualdade e ao mesmo tempo vemos tanta desigualdade. Se meu pai de Santo estivesse vivo, ele teria vindo de São Paulo, nem que fosse a pé, para cuidar de mim.
Resolvi trazer um senhor por nome José Tadeu (Pai Lucas - SP) para me iniciar de Ifá, mais uma vez fui ludibriado, de Ifá nada entendia. Procurei um Babalaô que me iniciou de Ifá e trocou meu Odu de nascimento e eu acreditei neste senhor cegamente. Mais uma vez cheguei a conclusão que religião só muda nome, título ou origem, é tudo igual. "Morrem os afilhados, acabam os compadres". Neste momento entendi que quando se perde seu Pai de Santo, perde tudo na vida, perde sua mair referência. Fundei um grupo "Os filhos de Orunmila Ifá" fiz muita amizade e também inimizade, mas, colhi muitos filhos para este grupo.
Chegou até minha casa Pai Cláudio com sua família, logo depois fui a São Paulo botar os 30 anos dele de "Xangô". Chegando lá fui a Zona Leste fazer um jogo com Ogum Dji, trouxe ele até minha casa, ele disse que tudo meu estava em Sobô ou Ibi e me levou de volta para São Paulo, onde passei pelo Xexelabá. Fiz Itelodú, assim tomando nome de Baba Ifá Tolú "O filho do grande rei". Hoje esta tudo em Irê. Axé Ôoooo
Hoje a casa segue, no ritmo de Ketu Fon, como meu Pai Zé Carlos ensinou. O que passou, passou... Ofé Bobô Cota Jiré "Viva sua vida que vou viver a minha". Pois tudo se vence, com calma, com tranquilidade, nada derruba a árvore que é bem plantada. Fogo não vence água e EU sou filho das águas... Meu pai de Santo dizia, tendo fé em Orixá, os ferros batiam e as pedras dançavam. É só acreditar!
Meus agradecimentos, em primeiro lugar á Antonio Carlos Souza e Silva, Sandra Kuzuki, Pai Cláudio, Mãe Ana, meu filho Rogê, Eké de telma e família, a meu filho Agnaldo Rufino dos Santos que tanto contribuiu para eu ser iniciado em Ifá, a meu Jibonã João, Daniel, Ifá kemim.
Meu Arabá (meu avô) Oluwô Ogum Dji e todos que contribuíram para que eu ser o que sou hoje.
ÈJÌOGBÈ
Ese kìn-ín-ní
Iró gorí igi iró pin
Òtitó korò ojú òrun àjàlé
Èlàgbógi níse Olúwo ìsálórun
A difá fún Oòduà atèwònró nífè, tí Olódùmarè rán wá tún ilé ayé se.
Pai jorge hoje mais que nunca te admiro ainda mais
ResponderExcluirOnde te encontro?ionerozza@hotmail.com.br
ResponderExcluirJôjo... Me desculpe!
ExcluirMeus canais virtuais de comunicação estavam "inacessíveis". Mas, restabelecemos o acesso. Se ainda for útil, seguem meus contatos para que possa entrar em contato comigo. Terei imenso prazer em atendê-la.
(77) 3426-7379
(77) 99989-9642
(77) 98807-2679
(77) 99951-9071 whatsapp (mais visualizado)
(77) 98117-3279 whatsapp
Irê Ôôôô
Babalorixá Ifatolú Pai Jorge de Logun Edé!
Olá Pai Jorge o senhor pode me passar o seu endereço o local aonde o senhor faz atendimentos pelo meu email?
ResponderExcluirrosemeireandradea@yahoo.com.br
Estou no seu aguardo
Cara Rosa...
ExcluirRespondendo em seu e-mail.
Muito grato pelo contato e desde já peço desculpas pelo atraso.
(77) 3426-7379
(77) 99989-9642
(77) 98807-2679
(77) 99951-9071 whatsapp (mais visualizado)
(77) 98117-3279 whatsapp
Irê Ôôôô
Babalorixá Ifatolú Pai Jorge de Logun Edé!
Como fazer para se consulta com vc pode me dizer pelo meu e-mail
ResponderExcluirFatimaasantoa@gmail.com
Olá...
ExcluirResponderei em seu e-mail. Desde já peço desculpas pela demora.
Irê Ôôôô
Como fazer para se consulta com vc pode me dizer pelo meu e-mail
ResponderExcluirFatimaasantoa@gmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAse e a bênçã pai jorge , esse babalorixa eu tenho muita admiração e respeito !!!!!!
ResponderExcluirQuero faze umas perguntas pra voce qui esta acontecendo com minha irma
ResponderExcluirSua bênção babá gostaria que passasse seu endereço pelo meu hmail, desde já obrig, gosto muito dos seus vidios, com muita sabedoria e hum8ldade.
ResponderExcluirMarmoteiro
ResponderExcluirBabá lhe conheci em Governador Valadares MG a duas décadas na casa do falecido Gilmar e depois Reencontrei na casa de falecido Jane de Oxumarê.
ResponderExcluirPor gentileza gostaria de agendar um jogo completo.
ResponderExcluir